Hey Potatos!
Bem vindos ao nosso pedacinho do céu, onde sonhar é possível.
"Deus me fez fã, e eu fiz da One Direction minha vida"
One Dream, One Band, One Direction


quinta-feira, 3 de abril de 2014

Imagine com Louis - Cedo ou Tarde

Imagine

Mais um imagine, gente :3

Espero que gostem!

Imagine com Louis

Cedo ou Tarde





*Diário on *
Bom... Como posso começar? Sou muito nova com esses assuntos. Acho que para uma primeira página de diário, isso merece uma apresentação.
Prazer sou Seunome Calder Tomlinson, tenho 16 anos e vivo em Londres, onde eu nasci. Não sei bem ao certo se ‘vivo’ seria a palavra adequada para a ocasião, ultimamente já nem sei quem sou, já nem sei se ‘vivo’. De verdade? Já nem sei se ainda QUERO viver. Às vezes, a vida te coloca em situações em que nenhum ÚNICO ser da face da Terra deveria passar.
No começo, disse que essa era a primeira página de um diário e sim, esse é o meu diário. Estou escrevendo a mim mesma, me redescobrindo talvez. Fui aconselhada a escrever, pelo meu psicólogo. A pergunta agora deve ser: “por que uma adolescente, provavelmente muito bonita, rica e que tem tudo o que quer, faz tratamento com psicólogos?” eu te respondo: simplesmente porque tudo o que eu mais desejo comigo não está aqui.
Eu sempre fui conhecida. Desde quando ainda estava na barriga da minha mãe já saíamos nas capas de todas as revistas. Minha mãe? Minha mãe... Simplesmente a Mãe-Mulher-Pessoa-Esposa mais perfeita do mundo, Eleanor Calder. Ficou grávida de mim aos 20 anos e me amou a partir do momento em que soube que eu existia. Já disse que ela era a minha Diva, minha Amiga, minha Parceira, minha Rainha, minha Inspiração, enfim, a mulher mais perfeita do mundo? Acho que já! De todas as mães do mundo, Deus escolheu a melhor pra mim. Ela só tinha um defeito, um erro que jamais eu esqueceria: ela nos deixou, ela partiu para nunca mais voltar. Na época, eu só tinha os meus 12 aninhos, momento no qual eu mais precisaria dela... Mas ela se foi, me deixou sozinha. Maldito câncer! Fez com que ela cortasse aqueles cabelos lindo e exatamente iguais aos meus, a fez sofrer, sentir dor, a fez entrar em uma batalha na qual sabia que perderia, pra depois, do dia para a noite, essa desgraça de câncer a tirar de mim! Colocando em vão tudo o que ela passou.
Após a partida da minha mãe (não gosto do termo ‘morte’, prefiro pensar que ela ainda está aqui. E está, eu sinto!), restamos eu e meu pai. Perdidos, desolados. Meu pai é meu herói. Me ajudou e fez o papel de Mãe-Pai quando eu mais precisei, quando estava me tornando aos poucos em uma mulher. Posso admitir que essa fase difícil, foi até engraçada. Ver meu pai se inteirando em assuntos de mulher só para me ajudar era fofo e... Hilário! Haha. Meu pai não foi o único a pagar micão de Mãe-Pai comigo. Tio Niall, tio Zain, tio Liam e meu tio-‘pai’-padrinho Harry, também entraram na onda e até que me ajudaram! Daaaquele jeito, mas ajudaram! Tia Pezz e a tia Dani são as minhas ‘outras mães’. Tinha que arrumar parceirAs porque eu estava crescendo e contar os meus segredos, as fofocas, falar sobre garotos etc com o meu pai e os meus tios não ia colar, né galera?
Agora sim, chegou a vez dele! Meu pai? Louis Tomlinson! Meu herói, meu tudo. Assim que a mamãe se foi, papai deixou a banda e todos os outros integrantes fizeram o mesmo. Ele disse que não tinha mais sentido cantar sendo que a pessoa para a qual ele cantava já não podia mais o ouvir. Outro motivo foi que éramos só eu e ele. Ele teria que cuidar de mim e, com certeza, trocar a minha presença por uma turnê estava fora de cogitação para ele. Sem meu pai eu não teria suportado nada do que passamos. Antes de a mamãe nos deixar, eu percebia o esforço que ele fazia para voltar, tirar qualquer folguinha que fosse da turnê e ficar com nós duas em casa, para sermos uma ‘família normal’ por, pelo menos, um tempinho. Eu admirava isso nele, sempre fez de tudo para me fazer feliz. Muitas vezes, chegava de viagens cansado e, mesmo assim, ia brincar comigo quando eu pedia. Brincava mesmo sabendo que mais tarde ainda teria que aguentar o pique da minha mãe e matar a saudade, se é que você me entende :p . Mas ele fez tudo isso por amor. Ele era meu Amigo (não tanto quanto a mamãe, mas mesmo assim éramos muito próximos e tínhamos uma ligação incrível), meu Companheiro, meu Parceiro de Vídeo Game, meu Defensor Contra os Monstros do Meu Guarda Roupa, meu Herói, meu Professor que Ajudava com os Deveres de Casa. E posso dizer que, de todos os pais, Deus escolheu o melhor pra mim, assim como minha mãe foi escolhida. Meu pai era perfeito. Nós três juntos éramos perfeitos...
Mas como se não bastasse perder a minha mãe e rainha, no mês passado meu pai também se foi. Meu pai e minha mãe... Juntos... Os dois... E me deixaram completamente sozinha. Não sei ao certo por qual motivo ele se foi, não quiseram me contar, mas eu não faço questão nenhuma de saber.
Eu fui morar com o meu padrinho, tio Harry. Ele trabalha durante a semana, então tia Pezz fica aqui comigo para eu não ficar sozinha. 
Nesse momento, estou escrevendo sentada na minha ‘nova’ cama, no meu ‘novo’ quarto, na minha ‘nova’ casa, com a minha ‘nova’ vida. Não quero uma ‘nova vida’! Eu só quero... A ‘minha’ vida, a minha Família de volta... É pedir muito? Eu seria egoísta pedindo isso? Me recuso a chamar a casa do tio Harry de ‘Lar’.

*Diário off*

- Eu queria tanto ir pra casa, pai – eu dizia em um sussurro enquanto lágrimas grossas e pesadas rolavam pelo meu rosto. Estava com os olhos fechados, olhando para cima.
- Posso entrar, Pão de Queijo (Pão de Queijo. Era assim que o tio Harry me chamava. Sou inglesa mas uma vez eu e a minha mãe acompanhamos meu pai em uma turnê e acabamos passando pelo Brasil. Lá eu experimentei o Pão de Queijo e me apaixonei hehehe. A partir daquele dia, tio Harry me chamava assim)? – tio Harry deu leves batidinhas na porta. Eu só assenti ainda na mesma posição e com os olhos fechados. Tio Harry se sentou na beira da cama e me abraçou.
- Ah minha princesa... – ele dizia me confortando no abraço. Afundei minha cabeça em seu pescoço. Ficamos assim por um tempo e depois nos desabraçamos, continuávamos sentados.
- Por que eles não me levaram junto, tio? – perguntei baixinho. Tio Harry só me olhou, também compartilhando a sua tristeza comigo. Ele não soube me responder. Depois de algum tempo, tio Harry resolveu falar:
- Há 16 anos atrás... - ele começou a falar, olhando para a janela como se ela o fizesse lembrar-se de algo – às 02:47h da manhã, o desgraçado do Lou me ligou, me acordando – ele dizia brincando, o que me fez soltar um risinho xoxo – quando eu atendi e já estava pronto para xingá-lo, ele foi mais rápido e começou a gritar “Ela nasceu! Ela nasceu! Cara, ela nasceu! A minha filha nasceu! A minha Seunome nasceu!”... A alegria dele era contagiante – foi relembrando com um sorriso nos lábios.
- Se eles me amavam tanto, por que me deixaram? Por que a minha mãe não lutou um pouquinho a mais que fosse contra o câncer e ficou comigo? Por que o meu pai tinha que ir naquele maldito shopping justo naquela hora e nunca mais voltar?- eu continuava, sem dar chances do tio Harry responder – Se Deus já sabia que tudo isso iria acontecer, por que Ele não impediu que eu nascesse? Por que eu sou destinada a sofrer tanto, enquanto posso ter todas as coisas inúteis do mundo nas mãos, mas não posso ter o que eu realmente quero?- eu já chorava desesperada e descontroladamente.
- Meu amor, olha à tua volta! – ele dizia fazendo carinho no meu queixo – Tantas pessoas que te amam e estão aqui para te dar o que você quiser! Nós também estamos tristes e...- o interrompi.
- De que adianta ter tantas pessoas me apoiando sendo que as duas únicas pessoas que eu desejo que estejam aqui não estão, e que seriam capazes de me confortar só com um abraço? E o mais incrível: eles não precisariam me confortar se não tivessem me abandonado...
- Eles não te abandonaram, princesa. Eles continuam aqui. Você não sente? Eu sinto! – ele disse exatamente a mesma coisa que eu escrevi um pouco antes de ele chegar. Eu já estava mais que desesperada agora. Eu chorava com pavor, com medo nos olhos. – Quer que eu te deixe um pouco sozinha? – ele dizia enquanto me abraçava. Assenti e ele saiu. Fiquei em prantos durante alguns 20 minutos. Resolvi voltar a escrever, ainda chorando de leve. Precisava me acalmar e me distrair.

*Diário on*

Tio Harry estava conversando comigo agora pouco. Sinceramente? Não sei como ele está conseguindo ser tão forte assim. Talvez seja por minha causa, talvez ele esteja tentando me passar confiança.
Fiquei pensando no que ele me disse: ‘Eles não te abandonaram, princesa. Eles continuam aqui. Você não sente? Eu sinto!’. E quer saber? Acho que ele estava realmente certo. Aconteça o que acontecer, os meus ‘véios’ vão estar sempre me protegendo e me vigiando (~sensação estranhaaa. Imagina quando a noite for quente com o meu marido? Meus pais vão ver tudo! Ai Senhor...) para onde quer que eu vá.
Lembrei de uma coisa: acho que não contei que quando nasci, meu pai escreveu uma música para mim, Little Things. E quando a minha mãe se foi, ele também escreveu uma para ela, Moments. Resumindo, meu ‘véio’ (sim, quando eu não o chamava de pai/papai/papis, eu o chamava de ‘véio’. Da forma mais carinhosa possível, é claro.) gostava de expressar os sentimentos com músicas. Então, por que eu não posso fazer isso também?
Passei muito, muito, MUITO tempo para escrever a música, mas de alguma forma isso me aliviou, eu meio que desabafei, matei o que estava me matando. Eu sei que meus pais nunca irão poder ler o meu diário, mas vou escrever minha música aqui e aproveito e escrevo uma carta para eles. Sei que eles também nunca vão lê-la, mas eu necessito conversar com eles, nem que seja só por essa carta, nem que só eu saiba da existência dessa ‘conversa’.

"Mãe, pai

Oi... É tão estranho saber que vocês nunca mais irão me dar um ‘boa noite, princesa’ ou brigar comigo por eu não ter feito o dever de casa. Vou sentir tanta falta disso...
Não sei se anjos podem ler, ver ou ouvir mas, mesmo assim, considere essa música de vocês, assim como Little Things é a minha.
Fiz essa música a você mãe, que lutou até o fim só para me ver crescer o máximo que você aguentaria. Me desculpe se te desapontei ou não te compreendi nos seus momentos difíceis. Me perdoe, eu era só uma criança assustada com tudo o que estava acontecendo. E a você pai, que segurou a barra por mim e me criou sozinho em uma das fases mais difíceis da nossa vida. Obrigada por estar aqui comigo quando eu mais precisei e obrigada por todos os sacrifícios. Me desculpa pelos nossos (poucos) desentendimentos. Me perdoe por tudo o que eu te fiz passar, por tudo o que eu te fiz aprender (coisas de mulher hehe ), me perdoe por todas as frustrações e os meus ‘chiliques’. Naquela época, eu continuava assustada com tudo o que tinha acontecido e mais assustada ainda com as transformações que estavam acontecendo comigo.
Eu sinto muito mesmo! Principalmente por eu ter os culpado pela dor que eu estou sentindo. Sei que a escolha não foi de vocês, mas é tão difícil de aceitar. Talvez um dia eu consiga superar essa dor, mas de uma coisa eu tenho certeza: eu não vou conseguir NUNCA, me esquecer de tudo o que vocês fizeram por mim e de todo o amor que vocês me deram. Peço a vocês que sempre me protejam e me guardem, afinal, agora eu tenho dois Anjinhos da Guarda, não era assim que você dizia quando a mãe deixou a gente, pai? Que ela era o meu Anjinho da Guarda? Pois é... Agora tenho dois Anjinhos. Nunca se esqueçam de mim, vou tentar ser a pessoa mais digna de todo o mundo, tentarei ser a filha dos seus sonhos, vou ser fiel ao amor de vocês. Eu jamais irei te decepcionar, mãe e pai. Amo os dois, muito!
De: Seunome Calder Tomlinson, a filha de vocês.
Para: Mamãe e Papai.
 PS: Senhora Eleanor Calder Tomlinson e Senhor Louis Tomlinson, amo vocês! Para sempre e sempre <3

Cedo ou Tarde
Quando perco a fé,
Fico sem controle
E me sinto mal, sem esperança
E ao meu redor,
A inveja vai, fazendo 
as pessoas se odiarem mais.

Me sinto só,
Mas sei que não estou
Pois levo você no pensamento
Meu medo se vai,
Recupero a fé, E sinto que algum dia 
ainda vou te ver
Cedo ou Tarde

Cedo ou tarde
A gente vai se encontrar,
Tenho certeza, numa bem melhor.
Sei que quando canto você pode me escutar.

Você me faz querer viver,
E o que é nosso,
Está guardado 
em mim e em você
E apenas isso basta


Me sinto só,
Mas sei que não estou
Pois levo você no pensamento
Meu medo se vai,
Recupero a fé,
E sinto que algum dia ainda vou te ver
Cedo ou Tarde
Cedo ou tarde
A gente vai se encontrar,
Tenho certeza, numa bem melhor.
Sei que quando canto você pode me escutar.

Cedo ou tarde
A gente vai se encontrar,
Tenho certeza, numa bem melhor.
Sei que quando canto você pode me escutar.

Talvez eu demore a me acostumar com a ideia de ser vigiada daí de cima, mas vou sempre continuar com a certeza que o nosso amor é infinito. Cedo ou tarde a gente vai se encontrar..."


Com amor, Seunome XoXo

Colei essa foto nossa quando eu ainda era pequena no final da minha carta, fechei meu diário e, a partir daquele momento, talvez eu me sentiria livre da tristeza e teria sempre a certeza de que "Cedo ou Tarde a gente vai se encontrar"


                                                                                                                                                                 


Heeey, pessoas*u*
Tdo bem com vcs? Mais um imagine pra vcs. Espero que gostem!


69 beijos na bunda e paz no Core \/
Niall's Girls :3
Fiquem com o Papai do Céu
Amo vcs

Plágio é crime!

2 comentários:

  1. OMG! Caraaa... que... to sem palavras. To chorando aqui! Que... ficou incrível! Essa música... aiin, eu amei! Parabéns! Beijos :*

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  2. awnnn.. xENTE! valeu, msm msm msm! ...vc não tem noção de como é bom ler isso. brigada :D
    PS: vc foi a segunda pessoa a comentar no blog *u*

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